ENTREGADORES DE APLICATIVOS EM TAUBATÉ INICIAM PARALISAÇÃO
- Taubaté Mil Grau
- 31 de mar.
- 2 min de leitura
Nos dias 31 de março e 1º de abril, entregadores de aplicativos em Taubaté e outras cidades do Vale do Paraíba realizam uma paralisação para reivindicar melhores condições de trabalho e reajustes nas tarifas pagas pelas plataformas de entrega.
O movimento, organizado por associações locais, busca pressionar empresas como iFood, Uber Flash e 99 Entrega a atenderem às demandas da categoria.
Principais reivindicações dos entregadores
Reajuste da taxa mínima por entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00.
Aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50.
Limitação do raio de atuação para entregadores que utilizam bicicletas a um máximo de três quilômetros.
Pagamento integral por cada pedido, mesmo quando múltiplas entregas são agrupadas em uma única rota.
Os organizadores destacam que a taxa mínima está congelada há mais de três anos, o que contribui para a precarização da atividade e afeta o sustento dos entregadores.
Apoio dos comerciantes locais
A organização da paralisação solicita que os lojistas de Taubaté colaborem com o movimento de forma pacífica e consciente, adotando as seguintes medidas:
Suspender o uso de aplicativos de entrega nos dias 31 de março e 1º de abril.
Informar seus clientes sobre os motivos da paralisação.
Priorizar o uso de entregadores próprios, se possível.
Divulgar o protesto para ampliar a adesão da sociedade.
Locais de concentração e rotas da paralisação em Taubaté
Ponto de concentração: Avenida do Povo.
Rota prevista: Deslocamento em direção ao Taubaté Shopping e ao Via Vale Garden Shopping, onde estão localizadas unidades de redes de fast-food.
Os organizadores enfatizam que o protesto será pacífico e organizado, visando reivindicar direitos sem recorrer à violência e respeitando o direito de todos os cidadãos.
A paralisação busca chamar a atenção das plataformas digitais e da sociedade para a necessidade de valorização do trabalho dos entregadores, que enfrentam longas jornadas, riscos no trânsito e custos operacionais elevados.
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